Na jornada rumo à nuvem, empresas estão vivenciando realidades distintas, com 90% dos tomadores de decisão concordando que a infraestrutura de TI local é uma parte crítica de suas estratégias de nuvem híbrida.
De acordo com a estimativa do Gartner, US$ 227,8 bilhões foram gastos em nuvem pública em 2019, com um aumento de 17% (US$ 266,4 bilhões) esperado em 2020. E a nuvem pública não é a única: investimentos em nuvem privada e híbrida também estão em alta. Nesta jornada para nuvem as empresas estão vivenciando realidades distintas, já que suas aplicações estão em diferentes estágios:
- Nascido na nuvem – Aplicações e serviços criados em ambiente cloud, que usam ferramentas e microsserviços de infraestrutura em nuvem. Estes já espelham as necessidades atuais e futuras da empresa.
- Carregados para a nuvem – Aplicações que foram originalmente projetadas para rodar on-premise e agora estão sendo carregadas para rodar em infraestrutura de cloud. Nem sempre é possível enxergar o valor nessa abordagem.
- Modernizado – Aplicações originalmente projetadas on-premise e reescritas, usando arquiteturas de microsserviços em cloud ou ambientes de contêineres. Nesse caso, a aplicação pode não ter nascido na nuvem, mas agirá como tal.
Carregar aplicações para nuvem tem sido uma necessidade. Até porque, isso representa agilidade e redução de custos. Mas esse movimento levanta a discussão: qual a infraestrutura de TI adequada? Que tipo de infraestrutura de TI? Como as organizações estão desenvolvendo e implementando suas estratégias?
On-premise
Estudo da Forrester Consulting, feito a pedido da IBM com 350 executivos de TI, dá uma ideia do caminho adotado. As empresas estão tomando decisões estratégicas sobre quais tipos de infraestrutura de TI usar para quais fins – e on-premise continua a desempenhar um papel fundamental, com 90% dos tomadores de decisão de TI concordando que a infraestrutura local é uma parte crítica de suas estratégias de hybrid cloud.
Os entrevistados para o estudo antecipam que mais da metade das cargas de trabalho de missão crítica e 47% das cargas de trabalho intensivas em dados serão executadas no local ou em uma nuvem privada interna, nos próximos dois anos.
Diferentes opções
Há várias opções para traçar uma estratégia de cloud e elas incluem escolher um provedor público, nuvem local, uma solução de nuvem híbrida ou mover a aplicação para um provedor de SaaS.
É preciso analisar o portfólio de aplicativos existentes, a carga de trabalho, as necessidades de segurança, o tempo e a estratégia de negócios da empresa antes de traçar um plano. E considerar, ainda, a complexidade do gerenciamento multicloud ou de uma hybrid cloud, que tem sido um desafio, embora as plataformas de gerenciamento unificadas estejam avançando, de forma a reduzir as barreiras técnicas.
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